Capital Financeiro: criar valor para o acionista
A nossa estratégia para fornecimento contínuo de um produto diferenciado de alta qualidade e padrão baseia-se em quatro pilares:
Site / local
Escolha dos locais de plantio, com análise detalhada e cuidadosa, otimizando a relação solo e clima, conforme a espécie plantada.
Genética
Seleção das melhores matrizes e clones de espécies, com rastreamento criterioso da origem dos fornecedores de mudas.
Manejo
Desenvolvimento de práticas e protocolos de manejo, controle de pragas e volumetria próprios e específicos para cada espécie.
Conservação da Biodiversidade
Investimento em ciência e pesquisa para implantação de modelos que maximizem a diversidade dos plantios, gerem baixa emissão de Carbono, tenham baixa dependência de insumos externos e que alinhem práticas de conservação do solo e da água.
Capital Natural: capturar valor ambiental e gerar impacto positivo
Acreditamos que a floresta é um ativo de alto valor. O desenvolvimento sustentável, que protege a biodiversidade e equilibra o uso de recursos naturais e os impactos sócio-ambientais, é o caminho para o desenvolvimento econômico do século XXI. Por isso, temos um olhar atento aos impactos gerados pela nossa operação.
Realizamos, desde 2011, o inventário anual de carbono na plataforma GHG-Protocol. Temos, por um lado, emissões monitoradas anualmente no GHG-Protocol e, do outro, o sumidouro de carbono que somos.
Em 2017 foi criada a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Lagoa. Essa Unidade de Conservação é a primeira na região norte no estado do Mato Grosso do Sul no bioma Cerrado, com o objetivo de proteger a biodiversidade em um complexo de lagoas naturais.
Com essa nobre missão, acreditamos no valor do Capital Natural, nos serviços ecossistêmicos envolvidos, no valor intrínseco dessa natureza e toda beleza cênica inigualável. Seu excedente e ativo florestal (isto é, área excedente à luz da nova lei florestal) já foi valorado e transacionado com outra propriedade.
Entendemos que conciliar conservação ambiental, respeito e desenvolvimento das comunidades do entorno, gera valor agregado à nossa marca e, consequentemente, aos nossos produtos.
Acreditamos que a floresta em pé será cada vez mais valorizada e “monetizada”. Falamos de remanescentes dos biomas brasileiros, por isso nos preparamos para capturar o valor ambiental gerado pelos nossos negócios, seja por meio da geração de créditos de carbono ou de outros ativos ambientais, como água e biodiversidade.
Capital Humano e Social: desenvolver pessoas e integrar a comunidade local
Atuamos valorizando e respeitando a cultura local, priorizando as atividades já estabelecidas ao explorar alternativas de métodos de integração. Temos como exemplo a experiência de integração floresta – lavoura, com plantio de café suspenso em Minas Gerais.
Oferecemos novos empregos, com grande ênfase em treinamentos de metodologias e tecnologia de ponta, promovendo simultaneamente a consciência ambiental.
Capital Intelectual: produzir e disseminar conhecimento
Na Caeté Florestal incentivamos a integração entre conhecimento acadêmico e prática. Desenvolvemos parcerias com organizações como a Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS) e o Instituto IPÊ. Alguns alunos de Mestrado Profissional estão envolvidos no uso dos softwares em nossas fazendas, aprendendo a usar seus conhecimentos científicos na prática.
Já são duas teses de mestrado publicadas a partir de experiências nas áreas da Caeté Florestal e algumas parcerias de pesquisa com outras empresas e universidades.
Uma das teses, “Rentabilidade econômica de cedro-australiano em plantios puros e consorciados com café”, já publicada pela EMBRAPA, teve como principal objetivo estudar a viabilidade econômica da integração floresta-lavoura e propor modelos que fortalecem políticas de acesso para produtores rurais a créditos de mercado, voltados principalmente para a agricultura de baixo carbono.